domingo, 12 de abril de 2009

Momento "Bruno recomenda"- WALL-E

Eu sou suspeito pra falar, afinal sou fã das animações da Disney desde criança. Eu cresci vendo os filmes do estúdio. Todos os filmes me marcaram de alguma maneira e tem um lugar especial em minha vida e em minha coleção.
Mas desde q a Disney se uniu à Pixar, outra empresa maravilhosa de animação, que o seu padrão de excelência (que já era único) ficou ainda melhor. A Disney e a Pixar são os únicos estúdios, na minha opinião, que conseguem unir boa animação,boa qualidade técnica e visuais incríveis com roteiros inteligentes e geniais. É incrível como a cada nova animação eles se superam. Os caras são absolutamente geniais! E quando a gente pensa que não deve existir mais idéias, os caras provam mais uma vez que não existem limites para suas imaginações e nos brindam com mais um clássico genial e único, este de nome Wall-e.
A história do robozinho, último de sua espécie, que se encontra sozinho em nosso planeta com a função de limpá-lo já que ele virou um grande depósito de lixo e foi abandonado pela humanidade e que tem como única companhia uma baratinha de estimação é simplesmente tocante e encantadora.
Solitário, Wall-e coleciona objetos humanos que ele encontra no lixo. Entre eles, grandes achados como uma lâmpada e uma VHS do musical “Alô Dolly” um clássico dos anos 60 (uma grande sacada do filme), objetos tão simples e ao mesmo tempo tão preciosos esquecidos pela humanidade.
Sua alegria é assistir ao VHS todas as noites antes de dormir. Ele fica encantado com o calor humano transmitido pelo filme e o que mais lhe impressiona é a cena em que o casal principal comete o simples ato de dar as mãos, de entrelaçar uma mão na outra. Wall-e sonha sentir aquilo, vivenciar aquela sensação de ter uma companhia, alguém para simplesmente trocar calor humano.
Sua vida muda completamente com a chegada de uma robô de alta tecnologia que é enviada para encontrar provas de vida que mostrem que o planeta ainda possa ser habitado. Wall-e se apaixona à primeira vista por ela e vê a possibilidade de sua solidão ter chegado ao fim. Juntos, eles vão viver uma história de amor linda e emocionante e ele vai ter a chance de viver e sentir tudo o que sempre sonhou.
Uma história simples,original e inteligente ao mesmo tempo, num filme ousado que não contém quase nenhum diálogo. O filme se segura na maior parte do tempo nos gestos e nas expressões dos personagens, remetendo à época do cinema mudo e conseguindo uma emoção e uma graça que eu só conseguia ver nos filmes de Chaplin. A cena que eles dançam no espaço é extremamente poética e é uma das cenas de amor mais lindas que eu já vi no cinema.
Pelo conjunto da obra, idéia, animação, técnica, roteiro, efeitos de som, visual e outras coisas mais, o filme é cinema de primeira qualidade e obrigatório na coleção de qualquer cinéfilo, amante de animação ou não. Altamente recomendado. Nota 11!!!
E quanto à Disney e a Pixar só resta esperar pela próxima obra-prima. Que venha logo...

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